quarta-feira, 29 de maio de 2013

Teoria de David McClelland


McClelland desenvolveu mais uma teoria que busca explicar a motivação dos indivíduos em seu trabalho a partir da satisfação de suas necessidades. Segundo o autor, três tipos de necessidade merecem atenção: as necessidades de realização, as necessidades de poder e as necessidades de associação. Essas necessidades são desenvolvidas pelo indivíduo a partir da sua experiência de vida e de suas interações com outros indivíduos e com o ambiente. Essas necessidades existem, em graus diferentes, em todos os indivíduos, de forma que a hierarquia das necessidades, na teoria de McClelland , é individual. Assim, a forma de atuação de um indivíduo no trabalho será determinada pelo quanto o indivíduo é forte ou fraco em cada um desses três tipos de necessidades. Sendo assim, cada pessoa se sentira motivada a realizar um grupo de necessidades e quando  suprido este grupo, a pessoa se encontrará realizada no trabalho. Percebemos que no concernente a satisfação no trabalho as três teorias apresentam uma ligação, devido ao fato de todas pressuporem a realização de uma ou mais necessidade.

Vantagens: McClelland fez a articulação entre cultura das instituições e das organizações e o indivíduo. Ele fez uma dinâmica da motivação de base psicológica, mas relacionada a substratos culturais e orgânicos. Depreende-se que nem os homens são puramente organismos biológicos falantes, nem como celular do tecido social, determinadas pelas macroestruturas sócio político-econômicas, mas como indivíduos dotados de uma corporeidade e participantes da cultura. David McClelland estabeleceu que a motivação humana responda, pelo menos em parte, pelo crescimento econômico de uma nação. Em sua teoria, a motivação humana compreende três necessidades dominantes: a necessidade de realização, a necessidade de afiliação e a necessidade de poder .
Desvantagens: As Críticas a MaLelland se faz em razão de seu método pouco fidedigno (seja do ponto de vista do teste-reteste, seja da consistência interna) e frouxamente preditivo dos comportamentos humanos. 
                                                  

                                                                         29/05/2013       Ana Paula Cintra 

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